quinta-feira, 23 de abril de 2015

A Monarquia Tradicional Portuguesa e os Tradicionalistas Portugueses do Séc. XXI.


Em Portugal, verdadeiramente, nunca existiu a Monarquia Absolutista mas sim o que os monárquicos chamam uma Monarquia Tradicional, pois o Rei português sempre teve o Seu real poder limitado pelas Côrtes e por outros órgãos de soberania.
O tradicionalismo é um sistema filosófico que coloca a tradição como critério e regra de decisão, entendendo a tradição como o conjunto de hábitos e tendências que procuram manter uma sociedade no equilíbrio das forças que lhe deram origem.
A atitude tradicionalista distingue-se da conservadora por não ser hostil às inovações políticas, sociais, individuais ou grupais. Enquanto o espírito conservador tem uma atitude que se caracteriza pela deliberação em manter a ordem social, política ou económica existente, o espírito tradicionalista é aberto à mudança e pugna frequentemente pela mudança. A mudança, porém, deve realizar-se sem romper com os antecedentes morais que são o fundamento de uma dada sociedade.
"As instituições do passado não são boas por serem antigas, mas são antigas por serem boas" – é uma famosa máxima tradicionalista.


Os Tradicionalistas Portugueses, do século XXI.
Os tradicionalistas pretendem, que se delegue o poder nos Municípios, para que cada um deles se governe como deseja e necessita, em vez de se concentrar o poder num Parlamento com 230 Deputados, que na maior parte dos casos nem conhecem os seus eleitores. Acabando assim a corrupção do Poder Central, com tudo o que ela acarreta.
Tudo o que meta a Nação nas mãos dos Partidos Políticos está fora das cogitações Tradicionalistas, os Partidos podem existir desde que se Auto-financiem e não tenham custos para os contribuintes.
Defendemos uma organização da Nação apartidária e em total ruptura com a centralização! A Nação deve organizar-se de baixo para cima e nunca num trajecto contrário. As famílias e os municípios têm de ser, para nós, esse primeiro patamar.
Achamos que deve haver duas Câmaras, uma onde estarão os representantes das famílias e dos municípios por eleição local e directa com função legislativa e de fiscalização do governo que será sempre da responsabilidade do Rei; outra onde, eleitos da mesma forma por distrito e por região, estarão os representantes dos distritos e regiões em nome das forças vivas: empresários, trabalhadores de todas as profissões, sindicatos e partidos, com função fiscalizadora em relação à outra Câmara, consultiva e ainda criadora, impulsionadora e dinamizadora de acções que possam levar ao desenvolvimento do país em termos económicos, sociais, culturais.
- Nós os Tradicionalistas, não alinhamos em Republicas Coroadas, só estamos interessados em contribuir para o que for um corte total com o estabelecido, sempre com base no direito consuetudinário que tem como princípios os usos e costumes do povo português na sua diversidade municipal, distrital e regional, com as devidas adaptações às realidades actuais. Nenhuma lei do poder central poderá, algum dia, sobrepor-se a estas milenares.
Por Deus, Pátria, Foros e Rei legítimo. SEMPRE!!!

4 comentários:

  1. Concordo. Mas, neste momento, nao estou a ver a possibilidade de esta forma politica ser posta em pratica. Primeiro, precisavamos de mudar o regime....Republica para Monarquia. Depois, ia ser um trabalho para muitos anos!

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    Respostas
    1. Tudo é possível amigo José Lage, se nos unirmos e assim o quisermos!!!

      Um abraço,
      Nuno Ramos.

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  2. Bom dia,

    Tenho a dizer que subscrevo integralmente o texto acima. Esta forma integral e orgânica de organização social estava já sendo ensinada pelos nossos Mestres do Integralismo Lusitano há já 100 anos. É imperativo rejuvenescer a consciência nacional. Despertar o país para a sua verdadeira forma: a de uma Monarquia Tradicional, Orgânica, anti-parlamentar.

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  3. Existe diferença de monarquia tradicional e monarquia feudal?

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